Nem sei quantas vezes me recriei, quantas me reinventei. E a cada novo reiniciar, gostei mais de mim, aprovei minhas escolhas, vivi minhas dores, chorei minhas mágoas e a cada vez fui mais eu. Hoje ainda estou em metamorfose, só vou parar de mudar quando minha vida tiver fim. O que antes não importava, agora importa. E o que antes importava, hoje nem me lembro mais. Os anos passam, marcas de vida aparecem, mas eu sei que a cada ciclo tenho mais uma chance de continuar mudando. E isso é a vida, um dom maravilhoso que nos é dado, pra ver o que somos capazes de arriscar pra viver o melhor que podemos.
By Miriam Asevedo
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